Monitoramento por câmeras diminui número de incêndios na Serra do Japi

A tecnologia está sendo usada para preservar o meio ambiente em Jundiaí (SP), no interior de São Paulo. Desde que foram instaladas câmeras na Serra do Japi para monitorar as queimadas, o número de focos de incêndio caiu de 20 no ano passado para cinco este ano. O local é uma das últimas reservas de Mata Atlântica que ainda sobrevive no meio da cidade.

As imagens da Serra do Japi são transmitidas para uma central da Guarda Municipal, que fica a 15 quilômetros da serra. "Identificado um foco de incêndio consegue-se direcionar rapidamente as equipes da Divisão Florestal para o local", diz o inspetor da GM, Paulo Vicente Soares.

A tecnologia está sendo usada para preservar o meio ambiente em Jundiaí (SP), no interior de São Paulo. Desde que foram instaladas câmeras na Serra do Japi para monitorar as queimadas, o número de focos de incêndio caiu de 20 no ano passado para cinco este ano. O local é uma das últimas reservas de Mata Atlântica que ainda sobrevive no meio da cidade.

As câmeras começaram a ser usadas há um ano e já conseguiram reduzir o número de queimadas na reserva. Na estiagem do ano passado foram vinte focos. Este ano, foram apenas cinco. Além do monitoramento, todos os dias os guardas fazem o patrulhamento com veículos especiais na Serra do Japi. É um serviço de vigilância e conscientização. As propriedades no entorno e na área de preservação da mata recebem a visita do grupamento ambiental.

A dona de casa Célia Pereira conta que há cautela no trabalho. "Qualquer fumacinha eles já estão em alerta, mesmo fogão de lenha. Se fica aceso eles vêm aqui ver o que está acontecendo", conta.

E a cautela se justifica quando se vê o resultado das queimadas. Quase um ano depois que um incêndio destruiu uma área igual a mil campos de futebol, a vegetação ainda apresenta as marcas do fogo.

"A mata está se regenerando, chega a demorar centenas de anos. Assim como tem a sucessão da flora, também tem a sucessão da fauna. Devagarzinho a fauna vai começar habitar esse espaço novo", afirma o biólogo Douglas Willian Pereira.

[Fonte: G1]